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APERIBÉ
A origem do município de Aperibé – que em tupi-guarani quer dizer "pito aceso" ou “cachimbo” – remonta ao século XVIII, quando frades capuchinhos empenharam-se em catequizar os índios puris, sendo alvo de inúmeros ataques. Somente no século XIX veio a ser dado novo impulso às obras missionárias, o que proporcionou a construção de uma capela, consagrada a Santo Antônio de Pádua, nas proximidades do rio Pomba, em torno da qual se reuniram famílias indígenas pacíficas. O desenvolvimento da região levou o governo, em 1843, a criar a freguesia de Santo Antônio de Pádua, sob a jurisdição de São Fidélis. A freguesia progrediu rapidamente, sobretudo no setor agrícola, emancipando-se de São Fidélis em 1882 e sendo elevada à categoria de vila. Os fazendeiros dessa rica região, percebendo que a produção das lavouras crescia paralelamente à densidade de sua população, associaram-se e deram início à construção de um ramal férreo para levar seus produtos ao maior e mais próximo empório comercial daquela época, a cidade de São Fidélis. Em 1876, iniciaram-se os estudos do traçado da ferrovia. A extensão da linha férrea era de 92,5 quilômetros, com a bitola de um metro, tendo seu início na estação de Luca, à margem esquerda do rio Paraíba do Sul, em São Fidélis. Terminava em uma localidade onde havia uma chave para desvio dos trens, conhecida como “chave do Faria”, que se tornou ponto de comércio. As facilidades trazidas pela ferrovia atraíam pessoas para a vila que se formou. A iniciativa política de se prestar uma justa homenagem aos donos originais das terras fez com que, em 2 de julho de 1890, o governador Francisco Portela elevasse a distrito policial o povoado de Santo Antônio do Retiro, que mais tarde passou a ser denominado Aperibé. Posteriormente, em outra realidade econômica, as rodovias cumpririam o papel antes desempenhado pela estrada de ferro, surgindo novos núcleos como Marangatu, Ibitiguaçu e Monte Alegre. Tendo como ponto de referência a serra da Bolívia, um maciço de aproximadamente 400 metros de altitude, às margens da mais importante bacia hidrográfica do estado do Rio de Janeiro, Aperibé foi emancipada pela Lei Estadual nº 1.985, de 10 de abril de 1992, e instalada em 1º de janeiro de 1993
Em 20103 , Aperibé tinha uma população de 10.213 habitantes, correspondente a 3,2% do contingente da Região Noroeste Fluminense, com uma proporção de 96,8 homens para cada 100 mulheres. A densidade demográfica era de 107,9 habitantes por km², contra 59 habitantes por km² de sua região. A taxa de urbanização correspondia a - IBGE - Censo Demográfico. 9 APERIBÉ 86% da população. Em comparação com a década anterior, a população do município aumentou 27,4%, o 18º maior crescimento no estado.
Segundo o levantamento, o município possuía 3.764 domicílios, dos quais 2% eram de uso ocasional. APERIBÉ Ainda conforme o censo, não tinha domicílios localizados em aglomerado subnormal. A população de Aperibé, em 20154 , foi estimada em 11.023 pessoas. O município tinha um contingente de 8.728 eleitores , correspondente a 79% do total da população. Havia três agências de correios , duas agências bancárias e um estabelecimento hoteleiro .
Aperibé ocupa a 2.134ª posição em relação a 5.565 municípios do Brasil. Em relação aos outros municípios do Rio de Janeiro, ocupa a 64ª posição.
O Município de Aperibé constitui-se de 19 Bairros e são eles:
- Bairro Industrial
- Beira Rio
- Campos Verdes
- Centro
- Cidade Nova
- Coracy
- Fagundes
- Faria Leite
- Ferreira da Luz
- Loteamento Cabloco
- Loteamento Caetano
- Loteamento Derane
- Loteamento Figueira
- Loteamento Oliveira
- Palmeiras
- Pinheiros
- Ponte Seca
- Serrinha
- Verdes Campos
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