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VIGÁRIO GERAL
Vigário Geral
Área: 338,53 ha (em 2003)
Fundação: 05 de outubro de 1910
IDH: 0,763 (em 2000)
Habitantes: 41 820 (em 2010)
Domicílios: 14 152 (em 2010)
Limites: Jardim América, Irajá e Parada de Lucas
Subprefeitura: Zona Norte
Região Administrativa: XXXI R.A.(Vigário Geral)
Vigário Geral é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Faz limite com os bairros do Jardim América, Irajá e Parada de Lucas, e com o município de Duque de Caxias. Seu índice de desenvolvimento humano, no ano 2000, era de 0,763, o 107º colocado entre 126 regiões analisadas na cidade do Rio de Janeiro. É um dos bairros mais antigos da Zona da Leopoldina.
O bairro de Vigário Geral teve origem quando da implantação da linha de trem. Conta a história que o vigário-geral da freguesia do Irajá ia de trem do Centro da cidade até a estação do Velho Engenho (atual Vigário Geral) e, de lá, seguia a cavalo até a sede, que se situava na igreja construída na primeira metade do século XVII e que se localiza atualmente ao lado do cemitério do Irajá. O caminho que este percorria ficou conhecido como "Estrada do Vigário Geral", a qual corta o bairro. Com o passar do tempo, a estrada acabou por dar seu nome ao bairro. A Avenida Brasil, quando construída na década de 1940, cortou a Estrada do Vigário Geral. O seguimento que liga esta a Irajá posteriormente recebeu o nome de Aníbal Porto.
O primeiro loteamento no bairro ocorreu no final da década de 1930 através do Companhia Territorial do Rio de Janeiro. No final da década de 1940, o bairro cedeu o seu nome à favela que se ergueu no terreno ao lado da linha férrea da Leopoldina.
Em 1950, uma parte da antiga Fazenda Botafogo, adjacente ao bairro, foi loteada, criando-se o ex-sub-bairro e atual bairro chamado Jardim América.
Em 1966, o Conjunto Habitacional Padre José de Anchieta, financiado pelo extinto Banco Nacional da Habitação, foi inaugurado com a presença do então presidente da república, o general Castelo Branco. Posteriormente, já na década de 1970, foi inaugurado o Conjunto Habitacional Vigário Geral.
Por essa época, o bairro, eminentemente residencial, teve várias industrias instaladas, tais como a Paskin Cia. Ltda. e a Freitas Leitão Ind. e Com., as quais, por iniciativa de suas associações de moradores, foram, por fim, fechadas devido à poluição que causavam.
Atualmente, Vigário Geral tornou-se um polo de comércio de produtos importados da China, tais como louças, plásticos, vidros e material escolar no varejo e atacado. Seus limites são: Avenida Brasil, BR-040, Linha Vermelha e rua Bulhões Marcial, com a qual margeia a linha de trem.
Conta o dito popular que, na década de 1980, durante uma partida de futebol, houve um desentendimento entre moradores de Vigário Geral e da favela bem ao lado chamada Parada de Lucas. A discussão acabou em confronto armado que acirrou uma rivalidade entre os moradores das duas comunidades, mas hoje em dia os moradores podem ir de uma comunidade para a outra.
O bairro conta com seis escolas municipais: Alfredo Valadão, Heitor Beltrão, CIEP Mestre Cartola), E. M. Jorge Gouvea, República do Líbano e Cardeal Câmara
As primeiras moradias são atribuídas a "João 67", "Pedro Amaro", "Alcides" e "Naíldo". Este último atraiu muitos ferroviários para morar no local, que pertencia à Estrada de Ferro Leopoldina, tendo fundado a Associação de Moradores de Vigário Geral. Durante muitos anos, a população conviveu com o perigo de travessia da linha férrea sem uma passarela, erguida mais tarde com o auxílio do "Sindicato dos Ferroviários".
O fornecimento de luz elétrica só foi regularizado em 1984. A rede de distribuição de água foi implantada em regime de mutirão, custeado, à época, por todos os moradores. Como outras favelas da cidade do Rio de Janeiro, Vigário Geral é um local de alta periculosidade e de alto índice de violência. A favela é dominada por narcotraficantes que podem condenar qualquer morador à morte.
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