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ANCHIETA

    Anchieta é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Cercado por morros, tem como limites os bairros de Guadalupe, Parque Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Pavuna e Costa Barros. Ao norte, faz limite com o município de Nilópolis.

    Seu índice de desenvolvimento social (IDS), no ano 2000, era de 0,519, o 128º colocado entre 158 regiões analisadas na cidade do Rio de Janeiro. Um grande destaque na região como opção de lazer e comércio é a Praça Granito, maior praça do subúrbio carioca.

    O nome deriva de uma homenagem ao padre jesuíta José de Anchieta, fundador do Colégio de São Paulo e fundador da cidade de São Paulo.

    Antes da fundação, em 1896, as terras eram pertencentes às fazendas Sapopemba e Nazaré. No século XIX, essas antigas e prósperas propriedades eram grandes produtoras de café e cana-de-açúcar.

    Foi fundado em 1º de outubro de 1896, juntamente com a construção da sua estação de trem, que se tornou ponto de referência da região. Fazia parte da Estrada de Ferro Central do Brasil, a espinha dorsal de todo o sistema ferroviário da época. O primeiro trecho da ferrovia na qual o bairro está localizado ficava entre Belém, atual Japeri, e a estação Dom Pedro II (Central do Brasil).

    O bairro vizinho, Ricardo de Albuquerque, foi inaugurado em 1913. O nome é homenagem a José Ricardo de Albuquerque, antigo diretor da ferrovia e poeta.

    Existiu uma antiga e pequena linha de trem que cortava Anchieta. O início da linha era no bairro de Ricardo de Albuquerque, e seguia pelo Parque Anchieta e Mariópolis. Havia um trecho no qual um morro foi dividido em dois. Nesse local, foi feito um "corte" chamado de Rasgão onde o trem passava. O leito desse trecho seguia por Anchieta até chegar no Gericinó (área militar conhecida popularmente como Mata do Governo). Sabe-se que essa linha foi extinta antes da década de 1950.

    O prédio da estação atual de Anchieta, hoje uma estação de trens metropolitanos atendida pela Supervia, foi inaugurado em 1989. A estação fez parte da E. F. Central do Brasil (1896-1975), RFFSA (1975-1996) e recentemente SUPERVIA (desde 1996).

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